segunda-feira, 3 de março de 2014

Florianópolis - SC - Praia da Lagoinha

A ideia era passar um carnaval tranquilo na companhia dos dindos, que nos convidaram pra ficar num apartamento da família na beira da praia. Achamos melhor ir de carro e nos programamos pra sair antes da muvuca e voltar depois, na intenção de não pegar (muito) trânsito. Planejamos também dormir em Curitiba pra viagem não ficar (muito) cansativa. Na prática a realidade foi bem outra...

Ficha técnica:
Paisagem: praia
Hospedagem: hotel + casa de amigos
Transporte: carro
Duração: sete noites
Grau de novidade: embora o pai tenha morado em Florianópolis, nenhum de nós conhecia o norte da ilha
Pequeno viajante: Joaquim, 11 meses


A ideia do blog não é dar a impressão de que fazemos só viagens incrivelmente lindas e perfeitas, mas mostrar também as roubadas que a gente se mete por aí. Assim quem sabe você possa se livrar de algumas delas!

Claro que a viagem foi boa, no fim sempre dá tudo certo, mas alguns cansaços poderiam ter sido evitados. A começar pela estrada... convenhamos, se a pessoa quer descansar, viajar no carnaval definitivamente não é uma boa ideia! Tentamos evitar esse transtorno saindo na quinta, mas levamos um baile por conta de obras e isso nos custou umas 4 horas a mais.

Na sexta não conseguimos sair cedo de Curitiba porque tínhamos combinado de encontrar uns amigos, o que faríamos na quinta, mas como acabamos chegando muito tarde ficou pra sexta. Não queríamos desmarcar e acabamos amargando NOVE horas de estrada até Floripa, quando o esperado seria no máximo quatro...

haja biscoito...

Pra tentar fazer o Joaquim ficar na cadeirinha foi às custas de muito biscoito de polvilho, maçã, brinquedos "tirados da cartola" e brincadeiras que a mãe-palhaça inventava, mas essa também tem seus limites... no fim, assumo, acabamos arriscando a segurança e viajando uns trechos com ele no colo.

Mas depois dessas infinitas horas no carro a principal conclusão que eu tirei é que os engenheiros (ou seja lá o que forem) que projetam essas cadeirinhas não tem filhos e nunca precisaram viajar com uma criança! Bem que podia existir alguma opção como aqueles coletinhos que usam em cachorro, já viu? É como uma coleira peitoral que prende (não sei como) no cinto de segurança. Sei que não seria a máxima segurança, mas com certeza seria melhor do que viajar totalmente solto (ou sou só eu que ando de carro com nenê no colo?! Se alguém denunciar pro conselho tutelar eu nego tudo!).

Quanto à hospedagem, em Curitiba dormimos no Grainvile Park e foi ok. Encontramos pelo Trip Advisor, fixando o mínimo de 3 estrelas e escolhendo o mais barato. Vasculhei o Booking e o Decolar, mas sempre que eu achava algum legal e dentro do orçamento, ia ler os comentários e sempre tinha um mala (ou anjo, vai saber) metendo a boca. Conclusão: não leia os comentários e avaliações, rs... mas esse que ficamos pelo menos tem quartos espaçosos, o que é bom com nenê que engatinha (ah, nas paradas na estrada eu sempre dava um jeito de deixar ele engatinhar um pouco, num cantinho da lanchonete, por exemplo. Depois lava as mãos e boa!).

Aí chegamos ao nosso destino final. Super apê de frente pro mar, praia bonita, limpa e sossegada. Só que de última hora ficamos sabendo que os donos (tios do cumpadre) também estariam lá e isso deu uma dificultada na tranquilidade, porque não dava pra "largar"o Joaquim perambulando que nem eu faço em casa. Se os donos não estivessem eu teria virado a decoração e organização do avesso pra não ter perigo de nenhum acidente, mas com eles ali eu me restringi a intervenções mínimas e indispensáveis. Fora o fato de não rolar aquele momento "pé no sofá", tomar café de pijama e essas coisas que a gente só faz em casa ou em casa que a gente se sinta totalmente em casa! Sei lá, vai ver que eu que sou muito caipira, encanada demais...

... da janela lateral do quarto de dormir...

Na volta pelo menos não pegamos trânsito. Mas aí resolvemos esticar até Registro e tenho minhas dúvidas se foi uma boa, porque chegamos já à noite, cansados e tendo que procurar restaurante numa cidade desconhecida.

No fim claro que deu tudo certo, a gente se divertiu, curtiu uma praia e aprendeu muita, muita coisa ;)